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Atualidade  25 mai 2022

Ciberataques a países da UE com tendência para aumentar

Energia, transportes, telecomunicações e infraestruturas críticas são os setores que estão sob maior risco devido à guerra na Ucrânia. Os ciberataques servirão para retaliar sobre os mesmos setores em que a Rússia está a ser alvo de sanções internacionais.

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A guerra entre a Rússia e a Ucrânia também se faz pela via digital, com ciberataques. Existem, por isso, ameaças direcionadas a setores estratégicos europeus de empresas e instituições públicas derivadas deste conflito. Os setores energético, transportes, telecomunicações e infraestruturas críticas são os que apresentam um maior risco do ponto de vista da cibersegurança, acredita a S21sec.

A empresa de segurança traçou um histórico que mostra que desde 2014 há registos de ciberataques entre a Rússia e a Ucrânia, a começar, desde logo nesse mesmo ano, quando atacantes russos bloquearam os sistemas de telecomunicações na Crimeia.

Em 2015 e 2016, atacantes supostamente patrocinados pela Rússia atacaram empresas energéticas ucranianas. Em 2017 o ataque ransomware NotPeya que foi realizado pelas forças russas contra a Ucrânia teve rapidamente impactos significativos em todo resto do mundo. No ano de 2018, já várias agências de segurança internacionais alertavam para operações russas contra setores estratégicos, e no ano passado vários grupos de ciber-criminosos de origem russa realizaram campanhas contra organizações e entidades europeias.

Na análise que a S21sec tem vindo a efetuar acerca do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, foram já confirmados diversos ataques com malware do tipo Wiper. Este tipo de malware tem a capacidade de destruir os sistemas aos quais se dirige ou eliminar os dados dentro dos mesmos. Foram já descobertas diversas novas famílias deste tipo de malware utilizados nos ataques direcionados contra a Ucrânia, nomeadamente “WhisperGate”, “HermeticWiper”, “PartyTicket” e “CaddyWiper”.

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