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Atualidade  Estudos  29 nov 2022

Maioria dos portugueses espera por saldos ou promoções para fazer compras

Atualmente, 81% dos consumidores portugueses afirmam tirar maior partido dos descontos, ofertas e programas de fidelidade. Da mesma forma, 79% esperam agora por períodos de saldos ou vendas especiais para fazer compras.

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O preço dos bens continua a ser mais importante do que a conveniência da experiência de compra, contudo, 68% dos consumidores portugueses afirmam, num estudo recente, que deixariam de fazer compras em lojas onde não foram bem tratados.

Para a “lealdade” contribui igualmente a maior personalização das promoções e ofertas: atualmente 81% dos consumidores portugueses afirmam tirar maior partido dos descontos, ofertas e programas de fidelidade face à incerteza económica. Da mesma forma, 79% espera agora por períodos de saldos ou vendas especiais para fazer compras e 70% descarregaria a aplicação de um retalhista para receber melhores bónus ou recompensas de fidelidade.

As conclusões fazem parte dos resultados anuais do Retail Report da Adyen e indicam, também, que cerca de cinco em cada 10 consumidores em Portugal fizeram mais compras online em 2022 do que no ano anterior. As tendências de compra passaram, na sua maioria, do físico para o digital, dos websites para as aplicações e, até mesmo, para as redes sociais, mas mantendo a loja física como ponto de referência.

O estudo deste ano torna visível que os retalhistas continuam a investir em planos de digitalização, com 38% a disporem de uma estratégia de digitalização formal e ativa, em conjunto com 28% que referem estar em fase de planificação, enquanto 7% afirmam ter unificado os canais físicos e digitais.

Estes dados locais revelam uma mudança nos hábitos de consumo do país como consequência direta das recentes transformações do mercado. A pandemia e, mais recentemente, a guerra na Ucrânia, reformularam o perfil dos consumidores e provocaram novas mudanças na forma como estes fazem as suas compras. Como consequência, os dados mostram que quase seis em cada 10 portugueses não fazem compras tão frequentemente como costumavam, e que o número que tem poupanças subiu quase 10% face ao ano anterior, com quatro em cada 10 a admiti-lo.

 Embora o ano passado se tenha registado uma maior adesão à loja física como consequência do alívio das medidas de restrição à COVID-19, 2022 espelha um regresso ao online, com apenas 39% a optar por comprar numa loja física face aos 60% de 2021, aponta o relatório da Adyen. Ainda assim, os portugueses procuram uma maior flexibilidade nas suas compras, com sete em cada 10 consumidores a preferirem uma experiência de retalho unificada, permitindo-lhes, por exemplo, comprar online e devolver em loja (63%). De facto, este continua a ser o canal preferido pelas marcas, com quase cinco em cada 10 a nomearem a loja física como o seu canal de venda mais utilizado.

Da experiência física à online

Cerca de cinco em cada 10 consumidores em Portugal fizeram mais compras online em 2022 que no ano anterior. As tendências de compra passaram, na sua maioria, do físico para o digital, dos websites para as aplicações e, até mesmo, para as redes sociais, mas mantendo a loja física como ponto de referência.

Como resultado, tornou-se fundamental que os retalhistas portugueses combinassem, ainda mais, os seus ambientes físicos e digitais para oferecerem uma experiência sem falhas, sem depender de nenhum canal particular e, acima de tudo, colocando o cliente sempre em primeiro lugar. Dentre as principais preocupações das empresas está a oferta de uma experiência de pagamento otimizada (82%), bem como a utilização de aplicações para agilizar a experiência de compra do cliente (81%).

O Retail Report 2022 analisou ainda a distribuição das vendas dos retalhistas portugueses por canal. Os dados mostram que as compras online voltaram a ganhar terreno, sendo este o ambiente de compras preferido dos portugueses (61%). De entre os vários dispositivos, os smartphones (60%) e computadores (69%) encabeçam a lista de preferências, seguidos por 15% que recorrem a tablets para realizar as suas compras. Através deles, sete em cada 10 inquiridos preferem fazer as suas encomendas nos websites das marcas, e cinco em cada 10 utilizam as respetivas aplicações de compras. As redes sociais são o canal menos utilizado.

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