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Atualidade  05 jul 2022

Turismo alvo de mais ciberataques em junho com tendência para crescer

Os ataques contra organizações do setor turístico e lazer aumentaram 60% em junho, face ao ano anterior.

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Em junho de 2022, o número médio global de ataques contra organizações relacionadas com viagens e lazer aumentou 60% em junho de 2022 em comparação com a primeira metade de junho de 2021.

Os dados do mais recente Threat Intelligence Report, da Check Point Research (CPR), revelam ainda que os ataques nestes setores registaram um aumento de 73% no período de maio a agosto de 2021 e este ano é provável que se registe um pico semelhante.

A CPR aponta que uma das principais tendências é a imitação de marcas reconhecidas para ataques de phishing, num golpe que procura aproveitar-se dos turistas que à última hora pesquisam por ofertas de viagens, hotéis e atrações. 

Um turista que clique num email de phishing ou exponha os seus dados de login através de uma ligação Wi-Fi pública não segura pode correr um risco pessoal, em termos de roubo de credenciais, como pode ainda sofrer perdas financeiras. A acrescentar, existe o risco de segurança para a empresa empregadora.

A tendência para as chamadas férias híbridas, em que as pessoas trabalham remotamente durante parte das férias de Verão, faz com que esta seja uma ameaça ainda mais realista.  Computadores portáteis pessoais, tablets ou telemóveis proporcionarão frequentemente acesso fácil aos criminosos às redes empresariais, especialmente se os dispositivos BYOD não tiverem sido adequadamente protegidos.  

 Entretanto, as próprias redes empresariais são mais vulneráveis nesta altura do ano ou mesmo durante fins-de-semana longos e feriados ao longo de todo o ano, refere a CPR. Com equipas de cibersegurança a trabalhar a níveis reduzidos, os ciberataques podem passar despercebidos até ser demasiado tarde. Um exemplo típico disto foi o ataque de ransomware à rede Kaseya a 4 de julho do ano passado pelo grupo de criminosos de língua russa REvil que afetou mais de 1.000 organizações em todo o mundo, para além de cerca de 15 ataques semelhantes por semana durante maio e junho, de acordo com a CPR.

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