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O número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo atingiu 3,5 milhões em 2022, mais 6,5% do que no ano anterior. Perto de nove em cada 10 destes novos clientes contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica (FTTH).
No final de 2022, 84,8% das famílias já dispunham de subscrições de serviços de alta velocidade em local fixo. Nas regiões de Lisboa (97,6%), Açores (94,4%), Madeira (92,3%) e Algarve (88,8%) registou-se uma incidência dos serviços superiores à média, revela a Anacom. Por seu turno, as regiões Norte (81%), Centro (76,8%) e Alentejo (66,8%), onde a taxa de penetração destes serviços é mais baixa, cresceram acima da média nacional.
A análise revela também que 89% dos acessos de banda larga fixa eram acessos de banda larga ultrarrápida (i.e., velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), mais 2,8 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior. Os acessos de banda larga com velocidade de download entre os 100 Mbps e os 400 Mbps representavam 48,5% (-6,8 p.p. do que no ano anterior), 33,7% tinham velocidades entre 400 Mbps e 1 Gbps (+6,2 p.p. face a 2021) e os acessos com velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps ascendiam a 6,8% (+3,4 p.p.).
Em julho de 2022, de acordo com a Comissão Europeia, Portugal era o quarto país da União Europeia (UE27) com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps (87,4%).
Estima-se que, no mínimo, cerca de seis milhões de alojamentos estavam cablados com uma rede de alta velocidade, mais 2,1% do que no ano anterior. O crescimento verificado foi inferior ao registado há um ano (3,8% em termos homólogos). A cobertura das redes de alta velocidade foi de 93,9%, mais 1,9 pontos percentuais (p.p.) que em 2021.
Por região, a cobertura na área metropolitana de Lisboa, na Madeira e nos Açores encontrava-se acima da média. Por outro lado, realça-se o crescimento do número de alojamentos cablados verificado no Algarve (+4,4%), no Centro (+3,6%), no Norte (+2,4%) e no Alentejo (+1,6%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproximou da média nacional, reforçando-se assim a coesão territorial. Estima-se que cerca de 68,1% dos alojamentos e estabelecimentos cablados tenham sido efetivamente utilizados para prestar serviços a clientes residenciais e não residenciais.
O número de alojamentos cablados com fibra ótica (Fiber to the Home - FTTH) ascendeu a cerca de 5,9 milhões, mais 2,5% do que no período homólogo (tinha crescido 5,8% em 2021), tendo atingido uma cobertura de 91,9%.
A proporção de alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH efetivamente utilizados atingiu os 48,5% no final de 2022. As regiões Açores, Norte e Lisboa apresentavam taxas de adoção de fibra ótica (FTTH) superiores à média nacional. Apenas em duas regiões, Algarve e Madeira, esta taxa foi inferior a 47%. As assimetrias inter-regionais têm vindo a esbater-se.
O número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de TV por cabo (Hybrid Fiber Coaxial - HFC) manteve-se face a 2021, totalizando 3,7 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 57,5%.