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Estudos  10 jan 2023

Criação de novos negócios entre as prioridades dos CEO face à instabilidade económica

Oito em cada dez CEO afirmam que a criação de novos negócios será uma das suas prioridades estratégicas nos próximos anos, apesar da atual conjuntura de instabilidade económica.

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As empresas que, ao longo de 2022, desenvolveram novos produtos, serviços ou negócios vão crescer mais rapidamente, nos próximos anos, em comparação com as empresas que não o fizeram, de acordo com as previsões da McKinsey & Company.

De acordo com as conclusões do inquérito anual "New-business building", que recolheu respostas de mais de 1.000 líderes empresariais em todo o mundo, oito em cada dez CEO afirmam que a criação de novos negócios será uma das suas prioridades estratégicas nos próximos anos, apesar da atual conjuntura de instabilidade económica.

Os responsáveis inquiridos afirmam que as suas empresas já estão a investir uma parte significativa das suas receitas no desenvolvimento de novos negócios (5%), criando uma média de 1,5 novos negócios por ano, em comparação com um negócio há dois a cinco anos. No entanto, para satisfazer as expectativas dos inquiridos quanto às receitas que poderão resultar dos novos negócios construídos nos próximos cinco anos, as empresas, particularmente as maiores, terão de aumentar rapidamente o número de negócios que criam, bem como a sua dimensão e taxas de sucesso.

De acordo com os resultados deste inquérito, os executivos esperam que o desenvolvimento de novos negócios por parte das suas empresas contribua para 29% das receitas totais da organização nos próximos cinco anos, contra os 12% verificados anteriormente.

A análise da McKinsey salienta ainda que, assumindo que as taxas médias de sucesso dos novos negócios se mantêm constantes, as empresas terão de duplicar o número de novos negócios que criam anualmente para conseguirem responder a estas expectativas de receitas, ou seja passar dos atuais 1,5 para 3,5 negócios por ano.

O relatório mostra também que as empresas estão a criar mais negócios focados na sustentabilidade do que há cinco anos, com 29% dos inquiridos a referir que as suas empresas estão a ponderar desenvolver um negócio focado no tema. A maioria espera que as suas empresas possam oferecer serviços tais como o financiamento sustentável, ou produtos e materiais sustentáveis, como painéis ou baterias solares. Setores como o turismo, logística e infraestruturas esperam que a maioria dos seus novos negócios verdes se concentrem em serviços intangíveis ou infraestruturas sustentáveis, enquanto nos bens de consumo e no comércio a retalho, o foco está nos serviços e produtos físicos.

Em termos de financiamento, apesar de os recursos internos serem a fonte mais comum de investimento na criação de novos negócios, também se verifica o recurso a fontes externas como empresas de capital de risco e de participações privadas, bem como subvenções.

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