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Estudos  eFinance  12 out 2023

Mais de 1 em cada 10 consumidores em Portugal foram vítimas de fraude nos pagamentos

Os dados do um estudo recente indicam que 14% dos consumidores portugueses já foram vítimas de fraude nos pagamentos, com 35% dos retalhistas a reportarem um aumento das tentativas em 2022.

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A fraude nos pagamentos continua a ser uma preocupação significativa para os consumidores em todo o mundo, incluindo em Portugal. Os dados de um estudo global feito pela Adyen indicam que 14% dos consumidores em Portugal já foram vítimas de fraude nos pagamentos, perdendo, em média, 155,5 euros cada um.

Numa altura em que se assiste à inflação crescente e ao aumento do custo de vida, os consumidores e os retalhistas estão ainda a lidar com os impactos da fraude. O inquérito, aplicado a 1.000 consumidores em Portugal, revelou também que apenas 49% dos consumidores admitiram ter cuidado em verificar a legitimidade do URL de um site, antes de fazerem uma compra.

Um número considerável de inquiridos (38%) considerou-se cauteloso quanto à adoção de novos métodos de pagamento devido ao receio de fraude.

Cerca de um terço (34%) confirmou não permitir que os seus dispositivos fixem os detalhes de pagamento, mais uma vez, alegando preocupações com a fraude. Já 29% manifestaram o seu apreço pelo facto de os retalhistas implementarem a autenticação de dois fatores, uma vez que esta transmite confiança na transação.

À medida que os incidentes de fraude aumentam, o sentimento dos consumidores muda. O inquérito revelou que 62% dos inquiridos acreditam que o risco crescente de fraude faz com que uma segurança forte seja cada vez mais importante. Além disso, 89% dos consumidores expressaram o desejo de que se comuniquem melhor as medidas de proteção adotadas para os proteger contra a fraude.

Os resultados do estudo Adyen sublinham ainda a urgência de os retalhistas comunicarem e aplicarem medidas antifraude eficazes.

Um número significativo de 35% dos retalhistas reportou um aumento das tentativas de fraude nos pagamentos durante o ano passado e 26% reconheceu que as suas empresas foram vítimas de ciberataques ou violações de dados durante o mesmo período.

Em resposta, 60% das empresas portuguesas acreditam que os seus sistemas de prevenção da fraude são eficazes.

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