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Competências digitais básicas, utilização de serviços públicos online e recurso das empresas à inteligência artificial são indicadores onde Portugal apresenta valores acima da média da UE.
Os mais recentes dados do Estudo Economia e Sociedade Digital em Portugal, da ACEPI, mostram que o país apresenta vários indicadores superiores à média, prevendo-se que possa contribuir de forma significativa para as metas da Década Digital da União Europeia.
Em 2021, Portugal apresentava indicadores de competências digitais superiores à média da europa, sendo que 55% dos portugueses têm competências digitais básicas.
O país tem um desempenho particularmente bom em infraestrutura de redes fixas de elevada capacidade (cobertura de 93%, em comparação com a média da UE de 73%), bem como na utilização de banda larga fixa de pelo menos 100 Mbps (77% de lares, em comparação com 55% da média da UE).
Os resultados do estudo indicam ainda que 81% dos utilizadores de Internet, utilizam serviços públicos digitais, valor acima da média da União Europeia.
Em termos de digitalização dos negócios, 70% das PME têm pelo menos um nível básico de intensidade digital, a par da média da europa. As empresas portuguesas que utilizam Inteligência Artificial representam 17%, mais do dobro da média da UE.
“Portugal alocou 22% dos gastos do Plano de Recuperação e Resiliência para priorizar competências digitais, transformação digital nas empresas e investimentos na administração pública”, refere-se no resumo do estudo. O país tem demonstrado um forte desempenho em infraestruturas de conectividade e está também a concentrar esforços na requalificação da força de trabalho e no investimento em competências digitais, e por isso no caminho para contribuir “de forma significativa” para as metas da Década Digital da União Europeia.
O estudo anual da ACEPI sobre a economia digital é feito em colaboração estreita com a IDC e em parceria com o .PT desde 2009 e continua a desempenhar um papel importante na análise e promoção do panorama digital em Portugal. “Este trabalho não é apenas um repositório de dados, mas uma ferramenta estratégica que oferece uma visão detalhada e comparativa com a União Europeia, fornecendo projeções muito relevantes para os próximos 3 a 5 anos”, refere Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI.
O estudo está disponível num relatório completo de 95 páginas, apresentação gráfica e numa versão online, disponível em www.digitalemportugal.pt.