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A inteligência artificial parece ter entrado na rotina diária dos portugueses, a julgar pelos resultados de um estudo recente. ChatGPT, reconhecimento facial e de voz e tradução automática são as aplicações mais usadas.
A inteligência artificial parece ter entrado na rotina diária dos portugueses, a julgar pelos resultados de um estudo recente. ChatGPT, reconhecimento facial e de voz e tradução automática são as aplicações mais usadas.
A quase totalidade dos portugueses (96%) sabe o que é a IA e 70% utilizam a tecnologia no seu dia-a-dia. Os dados são do estudo “A Perceção da Inteligência Artificial pelos Consumidores”, do GroupM, que apontam o melhor e mais rápido acesso à informação, a poupança de tempo e a melhoria de áreas-chave da sociedade como a saúde ou a segurança como as principais vantagens da IA.
No que toca ao recurso a ferramentas de IA, as aplicações de reconhecimento facial e de voz, ou de tradução automática são identificadas como as mais utilizadas, mas é o ChatGPT que surge, por uma margem acentuada, como a aplicação mais reconhecida pela população (93% dos inquiridos).
Entre as conclusões destaca-se ainda que nove em cada dez portugueses acreditam que a IA é a nova Revolução Industrial e encaram o fenómeno de crescimento desta tecnologia como interessante (62%) e uma oportunidade (48%).
Além disso, há uma perceção generalizada de que a IA irá funcionar como um alicerce para o desenvolvimento de vários setores, como o da saúde, do ambiente e da defesa.
Apesar de 81% dos indivíduos que participaram no estudo acreditarem que a Inteligência Artificial será uma coisa boa para a sociedade, a tecnologia ainda é vista como uma ameaça por cerca de um terço. A manipulação de informação (83%), a invasão de privacidade através do uso de dados pessoais (81%), ou a pirataria informática (79%) são apontados como os principais riscos.
Além destas barreiras, também é dado grande ênfase à importância de regulamentar o uso da IA e de criar um organismo que regule a sua utilização, algo com o qual mais de 85% dos participantes está de acordo.
O estudo do GroupM contou com a participação de 600 indivíduos entre os 18 e os 64 anos.