ir para o conteúdo principal
Idioma
PT
Torne-se Associado Adira ao Diretório
ACEPI
Atualidade  Estudos  06 fev 2023

Sete em cada 10 empresas prevê crescer e maioria quer recrutar mais em 2023

Energia, Turismo, Tecnologia, Media & Telecomunicações são os setores que mais pensam em reforçar as suas equipas de trabalho.

content image article

Sete em cada dez empresas portuguesas têm perspetivas de crescimento para 2023, revela o relatório “2023: o que vai mudar na gestão de pessoas”, desenvolvido pela Neves de Almeida HR Consulting e pelo ISCTE Junior Consulting, que inquiriu 200 CEO e Diretores de Recursos Humanos de empresas de setores e dimensões diferentes a nível nacional, para antecipar como será a gestão de pessoas em 2023.

Os objetivos de crescimento, de acordo com o estudo, são transversais a todos os setores analisados e a dimensão da organização não parece impactar estas perspetivas. Entre os setores mais otimistas, destaque para o dos Transportes e Infraestruturas, cuja totalidade dos inquiridos antecipa o ano de 2023 com um forte crescimento (100%), seguido pelos setores da Energia (86%), e da Saúde e Farmacêutico (83%). Por outro lado, os setores da Indústria, Retalho e Turismo, esperam manter, ou mesmo reduzir, o seu negócio em 2023.

A acompanhar estas perspetivas de crescimento do negócio está também a necessidade de reforçar a força laboral, com a maioria das empresas a prever aumentar (44%) ou igualar (37%) a aposta no recrutamento face a 2022. Neste critério, apenas uma minoria pretende diminuir o recrutamento (19%). Em 2023, será o setor da Energia o que mais apostará no recrutamento, seguindo-se o Turismo e o setor das Tecnologias, Media & Telecomunicações (TMT).

O relatório revela que, no que diz respeito à aposta no talento, as necessidades e objetivos são diferentes. As pequenas empresas estão mais focadas na Atração de Talento, as médias na Retenção. Entre as Grandes Companhias, há também diferenças:  as que têm menos de 1000 colaboradores focam-se mais no Engagement e, as com mais de 1.000 colaboradores, à semelhança das médias, dão mais ênfase à Retenção de Talento.

Em 2023, as áreas de IT, RH, Marketing, Comercial e Financeira serão as áreas prioritárias de recrutamento. Relativamente ao nível da carreira, aquele que terá menos procura será o Top Management.

Reforçar a formação em liderança e promover cultura de feedback entre as principais apostas

Em 2023, e tendo em conta os desafios esperados para este ano, a maioria das empresas pretende reforçar a formação em liderança e as estratégias que promovam uma cultura de feedback dentro da organização. Entre as principais apostas, surgem ainda o reforço de iniciativas de promoção de employer branding, a promoção de engagement e a aposta no desenvolvimento de políticas de bem-estar.

Neste ranking de apostas das empresas para 2023, as prioridades são semelhantes, independentemente do setor, dimensão da empresa e cargo.

Relativamente ao setor de atividade, as apostas diferem principalmente na ordem prioritária atribuída a cada uma destas apostas. Para a Indústria, Serviços e Retalho, a prioridade para este ano está centrada na formação de liderança; já nas empresas de Tecnologia, Media e Telecomunicações, o foco estará em iniciativas de promoção de engagement. Por outro lado, o setor Financeiro, identifica que há uma maior necessidade de reforçar a cultura de feedback; e no setor da Saúde e Farmacêutico, a aposta recairá em iniciativas de promoção de employer branding.

Reter talento e envolver os colaboradores: os principais desafios para 2023

Os inquiridos consideraram como principais desafios para 2023 a Retenção de Talento (25%) e o Engagement (22%), seguindo-se a Atração de Talento, a Liderança e a Cultura Organizacional. O estudo revela que há um alinhamento cada vez maior entre as prioridades dos CEO e dos Diretores de Recursos Humanos.

Os desafios da Retenção de Talento e do Engagement surgem com o mesmo peso, independentemente do cargo. Por outro lado, é de notar alguma diferença na valorização dada à Liderança, que é significativamente mais valorizada pelos DRH. Os CEO apresentam uma valorização acrescida do desafio da Retenção, representando 1/3 das opiniões recolhidas neste segmento.

Newsletter