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O número é o mais elevado de sempre, confirmando o telemóvel como o principal meio de acesso à internet para a maioria dos utilizadores em Portugal.
A Marktest adianta que este é o valor mais elevado de sempre, e acompanha o crescimento do número de portugueses com mais de 15 anos com acesso à internet, que já atinge os 84,4%. Pela primeira vez em seis anos os acessos via PC estão a cair.
O crescimento do universo de portugueses com acesso à Internet tem sido constante desde 2010. De acordo com os dados de 2024 do estudo Bareme Internet, produzido pela Marktest, 84,4% dos cidadãos com mais de 15 anos e residentes em Portugal continental assume o hábito de ligar-se à Internet, seja por trabalho ou por lazer.
"Este é, assim, o valor mais alto de sempre registado no estudo da Marktest, traduzindo um crescimento de 1.7 pontos percentuais face aos dados de 2023. Para termos uma ideia do crescimento verificado ao longo da última década, se compararmos com os dados de 2010, o aumento situa-se nos 27.3 pontos percentuais", refere a empresa de estudos de mercado.
O peso dos telemóveis no acesso à internet é destacado, em conjunto com as evoluções que potenciaram alterações nos hábitos dos portugueses. " A mais assinalável será o desenvolvimento dos smartphones, que esteve na origem de um crescimento exponencial do uso de telemóveis para estar online: em 2024, 81,8% dos portugueses diz usar estes suportes tecnológicos para aceder à Internet, o que representa também o valor mais alto de sempre registado no Bareme Internet",
Os acessos online através da TV ultrapassam também este ano os 50% à boleia do crescente uso de serviços de streaming por parte dos portugueses.
A empresa de estudos de mercado assinala dois recuos: o dos computadores e tablets. Oacesso através de computador apresentou pela primeira vez nos últimos seis anos uma quebra, recuando 1 ponto percentual face aos dados de 2023, para um universo de 62,5% dos portugueses com mais de 15 anos. Já o uso de tablets para aceder à Internet apresentou uma ligeira tendência de recuo para os 20%, sensivelmente em linha com os valores dos últimos anos.