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eCommerce  Atualidade  07 mai 2024

90% dos retalhistas não têm ferramentas para desenvolver estratégia tecnológica

Num inquérito a CEO da área do retalho, nove em dez responderam que a sua empresa não tinha pelo menos algumas das ferramentas essenciais para desenvolver a respetiva estratégia tecnológica.

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A modernização tecnológica é um dos itens mais difíceis nas to-do lists dos executivos do retalho e bens de consumo. Para começar, os sistemas legados do retalhista médio são manifestamente complexos e caros de manter. Por outro lado, as suas equipas tecnológicas tendem a trabalhar de forma fragmentada, com diferentes linhas hierárquicas, e essa é uma grande restrição quando surgem novos casos de uso e aplicação, que exigem coordenação entre todos os sistemas.

As conclusões são de uma nova análise da Bain & Company, “Technology in Retail: Escaping the Complexity Trap” e indicam que demasiadas vezes, os retalhistas não dispõem das competências necessárias para modernizar e expandir a sua tecnologia e são pessimistas quanto ao retorno de medidas mais ousadas.

Num inquérito sobre este tema a CEO de retalho, nove em dez disseram que a sua empresa não tinha pelo menos algumas das competências essenciais para desenvolver a respetiva estratégia tecnológica. Além disso, um quarto afirmou que o retorno do investimento tecnológico não correspondeu às suas expetativas, enquanto 80% considerou que a imprevisibilidade da resposta do mercado às iniciativas tecnológicas era um obstáculo para alcançar os objetivos tecnológicos.

 Como se isto não fosse suficientemente desafiante, a modernização tecnológica só deverá tornar-se mais assustadora a curto e médio prazo. A erosão das margens já está a limitar os fundos disponíveis para investir em projetos de transformação. Isto pode exacerbar a tendência de distribuir demasiado o orçamento de investimento em tecnologia entre iniciativas concorrentes.

Outras complicações também se avolumam, como a introdução acelerada da IA generativa e a necessidade de aproveitar a tecnologia de ponta para satisfazer as crescentes exigências de sustentabilidade em áreas como a rastreabilidade. E há sempre que enfrentar a “urgência do agora” – i.e., a tendência para atribuir fundos a novas iniciativas urgentes e adiar reconstruções mais profundas.

O relatório completo está disponível online

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